10/05/2018 - O cientista potiguar
José Renan de Medeiros, graduado em física (1976) pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN), mestre em astronomia (1980) pelo Observatório
Nacional, e doutor em ciências (1990) pela Universidade de Genebra, na Suíça –
entre diversas outras titulações e estudos em espectroscopia, fotometria
estelar, rotação, magnetismo, nucleossíntese e multiplicidade estelar e
exoplanetologia, sendo atualmente professor no Departamento de Física Teórica e
Experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tomou
posse como acadêmico titular da Academia Brasileira de Ciências, em sessão
magna no Museu do Amanhã, na cidade do Rio de Janeiro.
O Prof. Renan, como é carinhosamente conhecido por seus milhares de
ex-alunos dos Colégios Winston Churchill, Marista e da UFRN, é o primeiro
Norte-rio-grandense, e o primeiro professor da UFRN, a entrar na ABC. Sua
eleição ocorreu em dezembro último, com aprovação dos membros titulares da
Academia de todas as áreas da ciência.
Fundada em 3 de maio de 1916, a Academia Brasileira de Ciências tem como
missão reconhecer e estimular o ingresso em seus quadros dos mais importantes
pesquisadores brasileiros que, pela liderança que exercem no avanço das
atividades científicas e tecnológicas do País, podem ser considerados os
representantes mais legítimos da comunidade científica nacional, além de
identificar e estimular jovens com grande potencial para Ciência, e representar
a comunidade científica brasileira, nacional e internacionalmente, visando a
implementação de uma política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), que
promova o desenvolvimento da Ciência em benefício da sociedade. A ABC promove
ainda a mobilização da comunidade científica para atuar junto aos poderes
constituídos, visando o avanço científico e tecnológico nacional e o incentivo
à inovação.
Além de ser um cientista de grande destaque internacional, conduzindo a
construção de instrumentos científicos para a busca de planetas habitáveis fora
do Sistema Solar – junto com colaboradores de diversos países, o Prof. José
Renan de Medeiros é também membro de comissões da CAPES e do CNPq. No cenário
internacional, nosso imortal mantém colaborações com cientistas de
Universidades e Institutos de pesquisas de 10 países, da América do Sul,
América do Norte, Europa, Ásia e África.
Sobre a sensação de tornar-se imortal da Academia Brasileira de Ciências, o
Prof. Renan Medeiros responde que, “enxergo nessa conquista sobretudo uma
vitória institucional e uma quebra de paradigma por abrir as portas para que
outros cientistas potiguares também possam chegar ao panteão da ciência
brasileira. ”
Medeiros, diz ainda que, “sinto nessa conquista o reconhecimento da
comunidade científica do país ao meu trabalho como pesquisador e educador ao
longo de quase quatro décadas de vida dedicadas à Universidade. ”
FONTE – AQUI RN